Morro do Chapéu - Chapada Diamantina - Ba

Quem somos nós

Quem somos nós
Laís Machado; Cássio Ribeiro e Cinara Andrade

sexta-feira, 2 de julho de 2010

VALEU MORRO!!!!!!!!!!

Morro do chapéu


Depois de uma cansativa viajem a chegada no topo do Morro do Chapéu mostrou que todo o esforço valeu á pena. O céu apresenta uma variação de cores que parece ter sido pintado por um artista. A beleza do céu é completada pela rica vegetação que se destaca sobre as formações rochosas, entre as espécies vegetais algumas típicas como a chamada de “incha culhões”. Ainda no morro ouvimos histórias do guia sobre seu descobrimento e o motivo do nome do morro, com isso retornamos nossa mente ao passado e imaginamos esse momento histórico. Desta visita saímos cheio de expectativas quanto aos outros lugares.

Gruta cristal






Enquanto caminhávamos em direção da gruta mantínhamos nosso pensamento sobre o que iríamos coletar dentro da gruta. Meu grupo foi um dos primeiro a entrar e, como muitos de nós nunca tínhamos entrado numa gruta a escuridão assustou um pouco. Coletamos o material registrando a tarefa com fotos e retornamos para a entrada da gruta em silêncio, como forma de respeito ao ambiente.

Fazenda Arrecife




Depois de caminhar sobre as formações de estromatólitos da Fazenda Arrecife, nossa compreensão sobre este assunto com certeza aumentou. Foi possível diferenciar estromatólito colunar do lamelar e, entender como ocorre o surgimento das formações de estromatólitos a partir da formação alternada de camadas de material orgânico e inorgânico. No fim de nossa visita tiramos uma foto de todo o grupo reunido, hábito que já é costume naquele local.

Salão de fósseis



Esta visita foi uma boa surpresa em nosso programa de viagem. Os materiais que coletamos, um pouco na ignorância devido a pouca experiência, levaram para o laboratório para que fosse analisado por pessoas mais entendida no assunto e apresentasse os resultados.

Cachoeira do Ferro Doido








De início a cor da água e o nome do rio são aspectos que despertam curiosidade. A rocha esculpida pela água do rio torna suas paredes uma obra de arte, no entanto, nada é mais encantador do que a queda d’água que forma a cachoeira do ferro doido. Vale ressaltar também a deslumbrante vegetação do local. Aqui aproveitamos para tirar muitas fotos, pois a paisagem pedia.

Gruta dos brejões









Antes de chegarmos na Gruta dos Brejões caminhamos um pouco atravessamos um povoado e enfim avistamos ao longe a monumental gruta que, se mostrava cada vez mais magnífica pelo seu tamanho e beleza. Ainda na entrada encontramos uma pedra que é usada como altar onde muitos depositam sua fé, nesse local nos reunimos para que as instruções sobre como se com porta dentro da gruta fossem passadas. Lá dentro vimos estalactites estalagmites um lago, onde um de nossos colegas caiu dento, e a tração principal, o bolo de noiva. Um dos momentos mais interessantes foi quando todas as lanternas foram desligadas para que sentíssemos verdadeiramente com é estar dentro de uma gruta.

Pintura rupestre





Foi bastante interessante ver registros pré-históricos que até então só conhecíamos por livro. Nossa passagem foi rápida, pois já estávamos pegando a estrada de volta para casa, mas ver a expressão de povos que viveram há tanto tempo valeu apena.

Cidade de ventura



Foi aqui que, como de costume realizamos o amigo ecológico. Momento importante para esquecermos as diferenças e nos confraternizamos como forma de fechar com chave de ouro a nossa expedição á Morro do Chapéu. Ouvimos de um nativo um pouco da história da cidade e isso também nos fez remeter nossa mente ao passado e imaginarmos os “tempos de ouro” daquela cidade.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Técnicas de coleta em paleontologia

Metodologia:
São inúmeros os procedimentos, tanto para encontrar como para retirar o fóssil da rocha ou sedimento. As técnicas vão variar dependendo do objetivo do pesquisador, do tempo disponível, do local e da natureza do sedimento. O pesquisador, antes de ir ao campo e após definir os locais os de prospecção, deverá realizar uma vasta revisão bibliográfica e analise de mapas, obtendo o Maximo de informação possível a respeito da geologia local e dos fosseis já encontrados na região. Ele deverá extrair o maior numero possível de informações sobre a geologia da área em estudo, esboçando um perfil do afloramento em questão e uma descrição do sedimento ou rocha sedimentar da localidade fossilífera.

Objetivo:
O objetivo de se coletar fosseis, esta baseado em se conhecer como eram os organismos do passado, como viviam, como interagiam com o meio, como evoluiu a vida ao longo do tempo. Também, para perceber como estes se formaram e como podem ser usados para a datação relativa dos estratos rochosos em que ocorrem.

Prospecção:
O posicionamento preciso do local de prospecção permite aos pesquisadores retornarem exatamente ao local descrito, além de contribuir para a confecção de mapas geológicos e estudos de correlação estratigráficas. Para isso, uma boa descrição das localidades incluindo nomes de municípios, fazendas, estradas, quilometragens, pontos de referencia e uso do GPS tornam-se fundamentais.

Preparação:
Os primeiros passos da preparação mecânica consistem na visualização e analise completa do material a ser preparado, onde deverá ser observado o tipo de fossilização, tipo de rocha matriz que envolve o fóssil e o estado de preservação do material. Tal procedimento permite ao preparador, estabelecer as técnicas a serem adotadas.
Após analise e triagem, é de fundamental importância o registro de todo material em preparação, através de fotografias e desenhos esquemáticos mostrando-se o posicionamento do fóssil na rocha. Este procedimento devera ser realizado em todas as etapas da preparação, permitindo ao pesquisador conhecer o estado original do fóssil. Ao se iniciar a preparação de um fóssil é necessária a acomodação do bloco de rocha em uma base estável, impedindo que o mesmo se desloque ou se quebre durante a manipulação. Para isso são utilizados matérias como ceras, resinas, borrachas e gesso, porem o uso do travesseiro de areia é o método mais simples e versátil nos trabalhos de preparação. Sempre que possível deve-se utilizar na bancada de preparação uma lente de aumento montada em um suporte de tamanho regulável. Ao final da preparação o fóssil devera estar livre de sedimentos e resistente a ponto de serem manuseados, estudados e acondicionados em relação cientificas.

Instrumentos:
O paleontólogo emprega uma vasta variedade de equipamentos que envolvem desde um simples canivete a um sofisticado aparelho de ultrasom.
O primeiro equipamento e de fundamental importância esta relacionado com a segurança do preparador. Os óculos de proteção contra pequenas lascas de rochas e luvas devem ser usados tanto no campo quanto no laboratório. Ao se trabalhar com brocas ou discos abrasivos que produzem poeiras é imprescindível a utilização de uma máscara, pois a maioria das rochas contém sílica, que aspirada com freqüência pode causar danos irreparáveis á saúde.
Os cinzéis, mais conhecidos como talhadeiras ou ponteiras, são utilizados com martelos ou marretas para fraturar a rocha matriz. Para limpeza do sedimento acumulado durante a preparação é comum a utilização de trinchas, pinceis de pelo ou seda de tamanho variado, escovas de nylon e bulbos de borracha para soprar. Instrumentos odontológicos, estiletes e pinças são indispensáveis de grande valia na preparação. Quanto aos aparelhos de rotação, existem dois modelos: os elétricos e os de ar-comprimido. Os motores elétricos são consideravelmente mais baratos e de bom desempenho, os de rotação a ar-comprimido são de excelente desempenho, não produzido vibrações, sendo portanto, os mais indicados principalmente para trabalhos delicados.


FONTE: ikessauro.blogspot.com
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FONTE:ikessauro.blogspot.com

sexta-feira, 28 de maio de 2010

ESTROMATÓLITOS: conceito, importância e aplicação

CONCEITO:
Estromatólito: (do grego stroma=cama, camada e lithos=rocha). São estruturas laminadas construídas principalmente por cianobactérias, erroneamente também chamadas de algas azuis. Estas bactérias formam uma rede filamentosa, recoberta por bainhas mucilaginosas, que fixam o carbonato de cálcio do meio circundante, construindo, pouco a pouco, uma estrutura laminar que se desenvolve através da agregação de grãos detríticos, cimentados pelo carbonato de cálcio.
Estas estruturas laminares podem assumir a forma de esteiras microbianas, camadas, domos, colunas e oncólitos.

FONTE:people.hofstra.edu

IMPORTÂNCIA E APLICAÇÃO:
Entre outras coisas, os estromatólitos são a evidência mais antiga da vida que se conhece na Terra. São organismos que mantiveram a sua linha evolutiva sendo também os primeiros recicladores de carbono. Foram os primeiros produtores de oxigénio e os primeiros formadores de zonas de recifes. As cianobactérias que participavam na construção dos estromatólitos, foram possivelmente responsáveis pela geração de parte do oxigénio da atmosfera primitiva terrestre, realizando a fotossíntese e fornecendo a energia e o carbono, directa ou indirectamente, para uma vasta comunidade de seres vivos, sendo a forma de vida dominante por mais de 2 mil milhões de anos.Possivelmente, foram os responsáveis pelo acúmulo de O2 na atmosfera primitiva, o que possibilitou o aparecimento da camada de Ozônio (O3), que retém parte da radiação ultra-violeta, permitindo a evolução de organismos mais sensíveis à radiação UV. As cianofíceas são pouco sensíveis a esta radiação, possuindo um sistema de reparo do material genético.
Além de sua importância científica para o estudo de ambientes do passado da Terra, isso tem importância por sua raridade e singularidade e, também, por se constituírem em verdadeiras "florestas aquáticas" com a geração de O2 e o mecanismo de “sequestro de carbono”, num momento em que todos se voltam para soluções que revertam à possível ação humana na mudança climática global.

FONTE:people.hofstra.edu


FONTE: lagosonline.zip.net
www.dicionario.pro.br

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Vale no Rio Grande do Sul é palco de importantes descobertas de fósseis


Fóssil do tecodonte foi protegido por gesso e será enviado a um museu. (Foto: Ulbra/Divulgação)

Um vale no centro do Rio Grande do Sul tem sido palco de descobertas de animais raros, que viveram há mais de 200 milhões de anos.

A mais recente foi manchete ao redor do mundo nesta semana: o fóssil de um tecodonte de 238 milhões de anos, uma criatura ainda mais antiga dos que os dinossauros. Um animal tão bem conservado só é encontrado a cada cem anos.

“Esse animal foi soterrado por uma enchente alguns dias depois de sua morte. Foi esse evento de soterramento rápido que permitiu que ele fizesse essa viagem de 238 milhões de anos em perfeito estado de conservação. Temos os ossos da pata todos. Isso é um achado raro”, explica o paleontólogo Sérgio Cabreira, da Universidade Luterana do Brasil.

O animal, que lembra uma mistura de cachorro com dinossauro, media cerca de sete metros de comprimento, tinha 1,6 metros de altura, pesava novecentos quilos e andava sobre as quatro patas.

Os ossos foram encontrados no município de Dona Francisca, na região central do estado, por pesquisadores da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). O local é rico em fósseis do período triássico, entre 200 e 250 milhões de anos atrás, quando os continentes ainda não haviam se separado.

Segundo o paleontólogo Sérgio Cabreira, um dos autores da descoberta, o fóssil será importante para ajudar a identificar outros ossos dispersos que foram achados na região. "Há ossos dos pés, das mãos, escápulas, mas não há uma indicação correta [sobre a espécie a que pertencem]", afirma o pesquisador. De acordo com Cabreira, essa espécie de tecodonte foi identificada no início do século XX e seus esqueletos só foram encontrados no Brasil. Resquícios de parentes do Prestosuchus chiniquensis foram achados na Argentina e nos Estados Unidos, mas são menores.

Os ossos do tecodonte foram encontrados no início do ano, quando a chuva retirou a cobertura de terra que os escondia. Trinta dias foram necessários para escavar e isolar o fóssil. Protegido por uma grossa camada de gesso, o conjunto será levado para o Museu de Ciências Naturais da Ulbra.

Nesse sítio arqueológico já foram descobertos outros 11 materiais que podem ser de tecodontes, informa o paleontólogo. Ele afirma que no local poderia haver lagoas muito procuradas por herbívoros, atraindo predadores. "Nas proximidades desses lagos ficariam os carnívoros, que faziam emboscadas", explica.

FONTE:g1.globo.com/ciencia-e-saude

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A evolução da multicelularidade e transição de Ediacara a Burgess

Durante quase 2,5 bilhões de anos as células procariontes dominaram a superfície da Terra, em sequência a esse período por mais de 600 milhões anos existiu convivência entre células procariontes e eucariontes. Até que num intervalo de pouco mais de 50 milhões de anos surgiram três faunas extremamente diferentes: Ediacara, Tommotiana e Burgess.
A fauna de Ediacara é composta por organismos desprovidos de partes duras, foram os primeiros multicelulares que surgiram pouco antes da Explosão Cambriana.
A fauna Tommotiana foi a primeira do Cambriano, apresenta pequenos organismos que depositaram pequenos pedaços de matéria mineralizada em diferentes partes do corpo. O folheto de Burgess mostrou-se extremamente diversificado e com organismos aparentados anatomicamente como os animais modernos.

reconstrução da fauna de Ediacara
FONTE:http://www.estrellamountain.edu/faculty/farabee/biobk/BioBookPaleo2.html


FONTE: news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/3721481.stm


FONTE : http://en.wikipedia.org/wiki/Burgess_Shale
Localidade onde foi encontrado grande diversidade da fauna Burgess


Figura 2. Wiwaxia (Filo)
FONTE: http://www.icb.ufmg.br/lbem/aulas/grad/evol/especies/aula10histvida.html


Figura 3. Anomalocaris (Filo)
FONTE: http://www.icb.ufmg.br/lbem/aulas/grad/evol/especies/aula10histvida.html

Visita ao Museu Geológico da Bahia - Salvador-Ba


28 de março de 2010 - visita ao museu Geológico da Bahia localizado na AV. Sete de Setembro, 2195, no Corredor da Vitória em Salvador.
O museu dispõe de estrutura, instalações e coleções equiparadas com alguns dos melhores museus, de mesmo tema, em funcionamento nos Estados Unidos e Europa.
O museu tem como um de seus objetivos, apresentar de forma sistemática, a evolução das espécies durante o tempo geológico.

Uma pequena apresentação do acervo:

Salão de fósseis


Reconstrução de um Mastodonte


Reconstituição da pata de um Pampatério

Salão de minerais e rochas


Esmeraldas em rocha micácea

Visita ao Museu Antares de Ciência e Tecnologia - Feira de Santana - Ba


Realizada no dia 27 de abril essa visita teve como objetivo, conhecer e caracterizar o acervo científico do museu buscando atingir uma compreensão mais plena da realidade e dos avanços científicos e das inúmeras conquistas tecnológicas.
O público-alvo deste projeto realizado pela Universidade Estadual de Feira de santana, em geral são professores e alunos de escolas públicas do ensino fundamental e médio.
O que tem no museu?????????????????

Réplica do meteorito de Bendengó, também conhecido como Pedra do Bendegó (ou Bendengó) é um meteorito encontrado no sertão baiano, sendo o maior aerólito já achado em solo brasileiro, e 15º maior do mundo. Desde 1888, ele está em exposição no Museu Nacional da Quinta da Boa Vista.







Vértebra e carapaça de seres pré-históricos









Parque contendo várias réplicas de dinossauros e pterossauros que viveram em território brasileiro.







Fotos da turma durante a visita: