Morro do Chapéu - Chapada Diamantina - Ba

Quem somos nós

Quem somos nós
Laís Machado; Cássio Ribeiro e Cinara Andrade

sexta-feira, 28 de maio de 2010

ESTROMATÓLITOS: conceito, importância e aplicação

CONCEITO:
Estromatólito: (do grego stroma=cama, camada e lithos=rocha). São estruturas laminadas construídas principalmente por cianobactérias, erroneamente também chamadas de algas azuis. Estas bactérias formam uma rede filamentosa, recoberta por bainhas mucilaginosas, que fixam o carbonato de cálcio do meio circundante, construindo, pouco a pouco, uma estrutura laminar que se desenvolve através da agregação de grãos detríticos, cimentados pelo carbonato de cálcio.
Estas estruturas laminares podem assumir a forma de esteiras microbianas, camadas, domos, colunas e oncólitos.

FONTE:people.hofstra.edu

IMPORTÂNCIA E APLICAÇÃO:
Entre outras coisas, os estromatólitos são a evidência mais antiga da vida que se conhece na Terra. São organismos que mantiveram a sua linha evolutiva sendo também os primeiros recicladores de carbono. Foram os primeiros produtores de oxigénio e os primeiros formadores de zonas de recifes. As cianobactérias que participavam na construção dos estromatólitos, foram possivelmente responsáveis pela geração de parte do oxigénio da atmosfera primitiva terrestre, realizando a fotossíntese e fornecendo a energia e o carbono, directa ou indirectamente, para uma vasta comunidade de seres vivos, sendo a forma de vida dominante por mais de 2 mil milhões de anos.Possivelmente, foram os responsáveis pelo acúmulo de O2 na atmosfera primitiva, o que possibilitou o aparecimento da camada de Ozônio (O3), que retém parte da radiação ultra-violeta, permitindo a evolução de organismos mais sensíveis à radiação UV. As cianofíceas são pouco sensíveis a esta radiação, possuindo um sistema de reparo do material genético.
Além de sua importância científica para o estudo de ambientes do passado da Terra, isso tem importância por sua raridade e singularidade e, também, por se constituírem em verdadeiras "florestas aquáticas" com a geração de O2 e o mecanismo de “sequestro de carbono”, num momento em que todos se voltam para soluções que revertam à possível ação humana na mudança climática global.

FONTE:people.hofstra.edu


FONTE: lagosonline.zip.net
www.dicionario.pro.br

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Vale no Rio Grande do Sul é palco de importantes descobertas de fósseis


Fóssil do tecodonte foi protegido por gesso e será enviado a um museu. (Foto: Ulbra/Divulgação)

Um vale no centro do Rio Grande do Sul tem sido palco de descobertas de animais raros, que viveram há mais de 200 milhões de anos.

A mais recente foi manchete ao redor do mundo nesta semana: o fóssil de um tecodonte de 238 milhões de anos, uma criatura ainda mais antiga dos que os dinossauros. Um animal tão bem conservado só é encontrado a cada cem anos.

“Esse animal foi soterrado por uma enchente alguns dias depois de sua morte. Foi esse evento de soterramento rápido que permitiu que ele fizesse essa viagem de 238 milhões de anos em perfeito estado de conservação. Temos os ossos da pata todos. Isso é um achado raro”, explica o paleontólogo Sérgio Cabreira, da Universidade Luterana do Brasil.

O animal, que lembra uma mistura de cachorro com dinossauro, media cerca de sete metros de comprimento, tinha 1,6 metros de altura, pesava novecentos quilos e andava sobre as quatro patas.

Os ossos foram encontrados no município de Dona Francisca, na região central do estado, por pesquisadores da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). O local é rico em fósseis do período triássico, entre 200 e 250 milhões de anos atrás, quando os continentes ainda não haviam se separado.

Segundo o paleontólogo Sérgio Cabreira, um dos autores da descoberta, o fóssil será importante para ajudar a identificar outros ossos dispersos que foram achados na região. "Há ossos dos pés, das mãos, escápulas, mas não há uma indicação correta [sobre a espécie a que pertencem]", afirma o pesquisador. De acordo com Cabreira, essa espécie de tecodonte foi identificada no início do século XX e seus esqueletos só foram encontrados no Brasil. Resquícios de parentes do Prestosuchus chiniquensis foram achados na Argentina e nos Estados Unidos, mas são menores.

Os ossos do tecodonte foram encontrados no início do ano, quando a chuva retirou a cobertura de terra que os escondia. Trinta dias foram necessários para escavar e isolar o fóssil. Protegido por uma grossa camada de gesso, o conjunto será levado para o Museu de Ciências Naturais da Ulbra.

Nesse sítio arqueológico já foram descobertos outros 11 materiais que podem ser de tecodontes, informa o paleontólogo. Ele afirma que no local poderia haver lagoas muito procuradas por herbívoros, atraindo predadores. "Nas proximidades desses lagos ficariam os carnívoros, que faziam emboscadas", explica.

FONTE:g1.globo.com/ciencia-e-saude

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A evolução da multicelularidade e transição de Ediacara a Burgess

Durante quase 2,5 bilhões de anos as células procariontes dominaram a superfície da Terra, em sequência a esse período por mais de 600 milhões anos existiu convivência entre células procariontes e eucariontes. Até que num intervalo de pouco mais de 50 milhões de anos surgiram três faunas extremamente diferentes: Ediacara, Tommotiana e Burgess.
A fauna de Ediacara é composta por organismos desprovidos de partes duras, foram os primeiros multicelulares que surgiram pouco antes da Explosão Cambriana.
A fauna Tommotiana foi a primeira do Cambriano, apresenta pequenos organismos que depositaram pequenos pedaços de matéria mineralizada em diferentes partes do corpo. O folheto de Burgess mostrou-se extremamente diversificado e com organismos aparentados anatomicamente como os animais modernos.

reconstrução da fauna de Ediacara
FONTE:http://www.estrellamountain.edu/faculty/farabee/biobk/BioBookPaleo2.html


FONTE: news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/3721481.stm


FONTE : http://en.wikipedia.org/wiki/Burgess_Shale
Localidade onde foi encontrado grande diversidade da fauna Burgess


Figura 2. Wiwaxia (Filo)
FONTE: http://www.icb.ufmg.br/lbem/aulas/grad/evol/especies/aula10histvida.html


Figura 3. Anomalocaris (Filo)
FONTE: http://www.icb.ufmg.br/lbem/aulas/grad/evol/especies/aula10histvida.html

Visita ao Museu Geológico da Bahia - Salvador-Ba


28 de março de 2010 - visita ao museu Geológico da Bahia localizado na AV. Sete de Setembro, 2195, no Corredor da Vitória em Salvador.
O museu dispõe de estrutura, instalações e coleções equiparadas com alguns dos melhores museus, de mesmo tema, em funcionamento nos Estados Unidos e Europa.
O museu tem como um de seus objetivos, apresentar de forma sistemática, a evolução das espécies durante o tempo geológico.

Uma pequena apresentação do acervo:

Salão de fósseis


Reconstrução de um Mastodonte


Reconstituição da pata de um Pampatério

Salão de minerais e rochas


Esmeraldas em rocha micácea

Visita ao Museu Antares de Ciência e Tecnologia - Feira de Santana - Ba


Realizada no dia 27 de abril essa visita teve como objetivo, conhecer e caracterizar o acervo científico do museu buscando atingir uma compreensão mais plena da realidade e dos avanços científicos e das inúmeras conquistas tecnológicas.
O público-alvo deste projeto realizado pela Universidade Estadual de Feira de santana, em geral são professores e alunos de escolas públicas do ensino fundamental e médio.
O que tem no museu?????????????????

Réplica do meteorito de Bendengó, também conhecido como Pedra do Bendegó (ou Bendengó) é um meteorito encontrado no sertão baiano, sendo o maior aerólito já achado em solo brasileiro, e 15º maior do mundo. Desde 1888, ele está em exposição no Museu Nacional da Quinta da Boa Vista.







Vértebra e carapaça de seres pré-históricos









Parque contendo várias réplicas de dinossauros e pterossauros que viveram em território brasileiro.







Fotos da turma durante a visita:














7 coisas que você precisa saber sobre fósseis

1. Fósseis não são necessariamente restos de seres vivos, mas impressões deles gravadas em rocha. Geralmente, carne e osso são substituídos por minerais, preservando o formato original. A fossilização é um evento raro, que acontece com menos de 5% dos organismos.

2. Cocô também fossiliza. Estudando o formato e a composição de fezes petrificadas -conhecidas como coprólitos pelos cientistas que fazem o trabalho sujo-, é possível saber qual era a dieta de um animal e até descobrir detalhes de seu cotidiano.

3. Os fósseis mais antigos do mundo têm 3,5 bilhões de anos. Eles pertencem a bactérias que formavam um tapete de limo no fundo do mar em algumas regiões do planeta e são conhecidos como estromatólitos. Se você um dia encontrar uma rocha contendo essas estruturas, trate-a com respeito: a gosma solidificada é seu tetra-tataravô.

4. O maior esqueleto fossilizado em exibição pertence ao braquiossauro, um dinossauro herbívoro que habitou a África há mais de 150 milhões de anos. Ele tem 12 m de altura e 23 de comprimento, e está montado em Berlim. O animal vivo deveria pesar 80 toneladas. Haja capim.

5. Fósseis geralmente se formam em presença de água. Se você pretende virar um, procure morrer à beira de um rio ou lago, ou em algum lugar onde seu corpo possa ser coberto rapidamente por lodo ou areia antes de ser destruído por outros animais. Espere alguns milhões de anos até que essa areia se transforme em rocha e que algum paleontólogo tenha a sorte de topar com você.

6. A chapada do Araripe, no Ceará, era uma laguna imensa há mais de 100 milhões de anos. É uma das melhores minas de fósseis do mundo. Era repleta de peixes, insetos e pterossauros, parentes voadores dos dinossauros.

7. Por falar em pterossauro, esses animais impressionantes voavam usando o dedo mínimo como asa. Se um humano de 1,80 m quisesse imitá-los, precisaria de um dedo mínimo de 3 metros de comprimento.

Fonte:www.portaldascuriosidades.com